Além do salário de R$ 26.723, os senadores têm direito à verba indenizatória de R$ 15 mil, mais verba de transporte aéreo. Esse total varia de acordo com o Estado e pode chegar a R$ 70.999 (caso do Amazonas). Durante o recesso branco, em julho, os senadores ficaram 14 dias sem ter a obrigação de ir ao Congresso — e custaram, por essas duas semanas, até R$ 2,3 milhões aos brasileiros. Para o cálculo, o R7 considerou o total a que o parlamentar tem direito por dia e multiplicou por 14
Os senadores do Acre — José Aníbal (PT), Jorge Viana (PT) e Sérgio Petecão (PSD) — têm direito a um total de R$ 65.577 por mês, cada um, incluindo a verba indenizatória, verba de transporte aéreo e o salário de R$ 26.723. Em julho, desse total, R$ 30,6 mil foram destinados ao pagamento dos 14 dias do recesso branco.
Representantes de Alagoas, os senadores Renan Calheiros (PMDB), Benedito de Lira (PP) e Fernando Collor (PTB) tiveram direito a um montante de R$ 28,8 mil, cada um, em julho sem frequentar o Congresso Nacional. No total, por mês, eles podem gastar R$ 61.779 entre salário, verba indenizatória e verba de transporte aéreo.
Alfredo Nascimento (PR), Vanessa Grazziotin (PCdoB) e Eduardo Braga (PMDB) são os representantes do Amazonas no Senado. Cada um deles ganhou R$ 33,1 mil em julho sem a obrigação de ir ao Congresso. Todo mês, eles têm direito a um total de R$ R$ 70.999 de salário mais verbas indenizatória e de transporte aéreo.
Os senadores que representam o Amapá são José Sarney (PMDB), Randolfe Rodrigues (PSOL) e João Capiberibe (PSB). Eles têm direito, cada um, a um total de R$ 69.578 por mês, mas, em julho, ganharam R$ 32.469 sem ir ao Congresso. Por dia, eles ganham quase R$ 2.319 entre salários e verbas auxiliares. Vale lembrar que nem sempre os senadores usam todas as verbas.
Walter Pinheiro (PT), Lídice da Mata (PSB) e João Durval (PDT) são os senadores da Bahia. Cada um pôde usar R$ 28.998 em julho durante o recesso branco. Por dia, no entanto, eles têm direito a um total de R$ 2.071 — ou a R$ 62.139 por mês — em salários, verbas indenizatórias e de transporte aéreo.
Os senadores cearenses José Pimentel (PT), Inácio Arruda (PCdoB) e Eunício Oliveira (PMDB) puderam usar mais de R$ 30 mil durante o recesso branco, já que têm direito a um total de R$ 64.909 entre as verbas indenizatórias e de transporte aéreo mais o salário.
Quase R$ 27,8 mil em julho: esse é o valor a que cada um dos senadores catarinenses Paulo Bauer (PSDB), Casildo Maldaner (PMDB) e Luiz Henrique da Silveira (PDMB) puderam usufruir, juntando salário e as verbas, durante o recesso branco.
Os senadores cariocas Eduardo Lopes (PRB), Francisco Dornelles (PP) e Lindbergh Farias (PT) têm direito a R$ 58.539 por mês entre o salário e os benefícios para viagem de avião e a título de indenização. No entanto, em julho, R$ 27.318 deste total podem ter chegado a esses parlamentares sem o devido trabalho, por causa do recesso branco.
Epitácio Cafeiteira (PTB), Lobão Filho (PMDB) e João Alberto Souza (PMDB) são os senadores que representam o Maranhão. Cada um deles tem direito a R$ 64.119 por mês, sendo que, em julho, R$ 29.992 desse total podem ter sido recebidos durante o recesso branco. Vale lembrar que o salário do parlamentar é de R$ 26.723 e o restante são as verbas indenizatórias e de transporte aéreo.
Antônio Carlos Rodrigues (PR), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) e Eduardo Suplicy (PT) representam São Paulo no Senado e, por isso, podem receber até R$ 56.949 entre o salário (R$ 26.723) e a grana para comprar passagem de avião e outros benefícios. Em julho, cada um teve acesso a R$ 26.575 durante os 14 dias do recesso branco — R$ 1.898 por dia.
Wellington Dias (PT), Ciro Nogueira (PP) e João Vicente Claudino (PTB) são os senadores do Piauí no Congresso. Cada um ganha R$ 26.723 de salário mais as verbas para compra de passagem aérea, o que totaliza R$ 65.557 por mês. Durante o recesso branco, R$ 30.593 podem ter chegado aos bolsos dos três parlamentares sem a obrigação de ir ao Congresso.
Representantes de Roraima no Congresso, os senadores Angela Portela (PT), Mozarildo Cavalcanti (PTB) e Romero Jucá (PMDB) puderam resgatar R$ 31.475 da Casa durante o recesso branco, ou seja, não necessariamente trabalhando. Por mês, entre as verbas e o salário, cada um dos parlamentares tem direito a R$ 67.447.
Já os senadores do Tocantins Ataídes Oliveira (PSDB), Kátia Abreu (PSD) e Vicentinho Alves (PR) podem ter recebido até R$ 24.237 durante o recesso branco. Por mês, eles têm direito a R$ 51.938.
Os senadores Cássio Cunha Lima (PSDB), Cícero Lucena (PSDB) e Vital do Rêgo (PMDB) tiveram acesso a um total de R$ 29.063 durante o recesso branco. Eles representam a Paraíba e têm direito a um total de R$ 62.278 ao mês.
Além do salário de R$ 26,7 mil, os senadores de Rondônia Valdir Raupp (PMDB), Acir Gurgacz (PDT) e Ivo Cassol (PP) têm direito a verbas que chegam a R$ 34.615. Em julho, os 14 dias do recesso branco renderam até R$ 28.624 a cada um, ainda que não necessariamente eles tenham recebido o dinheiro.
Mesmo que representem o Distrito Federal e, teoricamente, sejam vizinhos do Congresso Nacional, os senadores Gim (PTB), Rodrigo Rollemberg (PSB) e Cristovam Buarque (PDT) ganharam até R$ 22.291 durante os 14 dias do recesso branco. No mês, eles podem receber até R$ 47.768.
Os senadores do Rio Grande do Sul — Pedro Simon (PMDB), Ana Amélia (PP) e Paulo Paim (PT) — receberam até R$ 29.271 em julho sem ir ao Congresso, durante o recesso branco. Por mês, cada um tem direito a R$ 62.609.
Mário Couto (PSDB), Flexa Ribeiro (PSDB) e Jader Barbalho (PMDB) são os senadores que representam o Pará. Cada um teve acesso a R$ 31.336 em julho referentes ao recesso branco. Por mês, cada um ganha até R$ 67.149
Os senadores de Sergipe são Antonio Carlos Valadares (PSB), Maria do Carmo Alves (DEM) e Eduardo Amorim (PSC). Cada um pode ganhar até R$ 68.567 por mês, entre o salário de R$ 26.723 e as verbas indenizatórias e de transporte aéreo. Em julho, durante a pausa de 14 dias, eles ganharam até R$ 31.998 desse total sem a obrigação de ir ao Congresso.
Paulo Davim (PV), José Agripino (DEM) e Garibaldi Alves (PDMB) representam o Rio Grande do Norte no Senado Federal. Por mês, têm direito a R$ 62.699 e, em julho, puderam ganhar até R$ 29.259 durante o recesso branco.
Os paranaenses Sérgio Souza (PMDB), Álvaro Dias (PSDB) e Roberto Requião (PMDB) ganham, no Senado, cerca de R$ 59.303 por mês entre o salário e as verbas para viajar e a indenizatória. Em julho, durante os 14 dias de recesso branco, eles tiveram acesso a R$ 27.677 sem, necessariamente, ir até o Congresso.
s goianos Wilder Morais (DEM), Lúcia Vânia (PSDB) e Cyro Miranda (PSDB) recebem quase R$ 47,8 mil por mês, entre o salário e os benefícios. Entre 18 e 31 de julho, eles não precisaram ir ao Senado Federal e receberam até R$ 22.291 no período.
Ricardo Ferraço (PMDB), Ana Rita (PT) e Magno Malta (PR) são, na prática, a voz do povo do Espírito Santo no Senado Federal. Em julho, eles tiveram acesso a até R$ 27.953 sem ir ao Congresso, durante o recesso branco. Isso corresponde ao valor proporcional ao salário mais às verbas extras durante os 14 dias da pausa em julho.
Os senadores mineiros Clésio Andrade (PMDB), Zezé Perrela (PDT) e Aécio Neves (PSDB) receberam até R$ 25.769 em julho sem aparecer no Senado, já que, assim como todos os parlamentares da Casa, tiveram o recesso branco. Por mês, entre salários e verbas extras, eles têm direito a R$ 55.219.
Os senadores sul-mato-grossenses Ruben Figueiró (PSDB), Waldemir Moka (PMDB) e Delcídio do Amaral (PT) podem ganhar até R$ 59.628 por mês. Em julho, durante 14 dias, eles não tiveram que ir ao Senado porque a Casa estava no recesso branco. Nesse período, eles ganharam até R$ 27.826. Vale lembrar que, não necessariamente, usaram a cota extra de R$ 32,9 mil a que têm direito fora o salário.
Quase 28,8 mil. Esse é o valor que os senadores Jayme Campos (DEM), Blairo Maggi (PR) e Pedro Taques (PDT), de Mato Grosso, podem ter ganho durante os 14 dias do recesso branco. Em julho, cada um teve salário e verbas extras na ordem de R$ 61.657.
Humberto Costa (PT), Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Armando Monteiro (PTB) são os representantes de Pernambuco no Senado Federal. Em julho, eles têm direito a até R$ 62.989 entre salários e as verbas extras. Quase R$ 29,4 mil deste total podem ter ido parar nos bolsos dos parlamentares sem eles terem ido ao Congresso. Vale lembrar que o valor das verbas indenizatórias e para transporte aéreo variam de acordo com as necessidades do parlamentar.
Fonte: http://noticias.r7.com